Entrevista escrita para o Flal em Revista

Confira como foi a minha entrevista para o Flal em Revista:

 Qual foi o momento ou a experiência que mais te marcou e te impulsionou a seguir a carreira de escritor(a)? 

R: Quando eu me aposentei da escola onde atuei como professora de ensino básico , em 2011, abri uma página numa rede social e ali comecei a escrever algumas crônicas . Recebi apoio dos leitores da página. Digo que sem a rede social eu não teria me tornado escritora.Em 2014 publiquei meu primeiro livro, um thriller psicológico, e tudo começou a partir de então.

2-Como você lida com o bloqueio criativo? Existem rituais, técnicas ou estratégias específicas que você utiliza para superá-lo?

R: Geralmente eu vou assistir filmes, séries, ler outras obras também ajuda, às vezes uma conversa despretensiosa, e consigo fazer aquela associação que faltava e resolvia o conflito x que estava emperrando a narrativa- já aconteceu! 

3- Qual é a sua rotina de escrita? Você tem um horário fixo, um local específico, ou sua criatividade flui de forma mais espontânea? 

R: Escrevo diariamente, e digo que “escrevo” mesmo quando estou afastada do computador, apenas pesquisando, isto é, vendo séries, filmes… mas com meu olhar afiado, elaborando situações, fazendo inferências , ainda que a partir de situações banais.

 Não tenho um horário fixo para escrever porque  penso nisso, não é mesmo o meu caso, pois penso na escrita quase todo tempo.

4-Entre todos os personagens que você já criou, existe algum que te marcou de forma especial? Por que? 

Criei muitos personagens e eles se  tornam nossos filhos,é  difícil escolher um. Mas, gosto da complexidade da Roberta de” Ponto de Ressonância”, do tom de comédia dramática de Cleisimir dos Santos de “ Blog 3 k trollados pela vida” .

 E a construção feminina de Yasmin, um arquétipo da mulher de interromper seu crescimento para gerar uma vida, por ser mãe tão jovem, do meu recente “ Diário ( não tão) secreto de Yasmin”.

5-Qual a maior lição que você aprendeu em sua jornada como escritor(a) até agora? 

Persistência e desapego. 

Persistência em me manter firme na jornada - vi muitos amigos desistindo de ser escritores e desapego, de escrever, publicar e “ relaxar” sem ficar muito ansiosa esperando retorno.Que às vezes , não vem, e  precisamos escrever ainda assim , e sermos feliz com nossas conquistas, por menor que sejam.

6-Como você pesquisa e se aprofunda nos temas de suas obras, especialmente quando envolvem contextos históricos, científicos ou culturais específicos?

Pesquiso extensamente em vários sites, tento conversar com pessoas que vivenciaram o tema , de alguma forma, assisto a vídeos. ... .considero tudo como laboratório.

7- Qual o papel da leitura em sua vida e em sua escrita? Existe algum(a) autor(a) ou obra que você considera uma grande influência? 

R:Eu gosto muito de ler , participo de muitas leituras coletivas, inclusive ,apoio sempre a iniciativa de outros leitores.Não tenho um autor único de preferência , mas gosto de Stephen King, Harlan Coben. Erico verissimo, Luis Fernando veríssimo, Hermann Hesse, clarice Lispector.

P-Para você, qual o maior desafio em publicar um livro hoje em dia e como você enxerga o futuro do mercado editorial? 

Escrever envolve tempo e dedicação a um projeto que às vezes dura muito tempo, levo em média um ano entre fase de escrita, do primeiro parágrafo ao ponto final.

 Depois vem a fase de divulgação e é muito desgastante ter que vender uma imagem de autor, além de toda a construção da própria obra. 

9-Se você pudesse dar um conselho a um escritor(a) iniciante, qual seria a dica mais importante que você compartilharia? 

Persista , não desista no caminho e continue acreditando no seu sonho 

10- Além da escrita, existe alguma outra forma de arte ou hobby que nutre sua criatividade e te ajuda no processo de criação?

Eu me dedico bastante à literatura, mas gosto muito de música,  pois toquei piano por muitos anos, mais de vinte anos dedicado ao instrumento. Apesar de não praticar o instrumento nos últimos tempos, a música ainda exerce uma fundamental importância na minha vida, inclusive memorizo letras de música, em variados estilos, por isso procuro estar sempre atualizada.

Ainda ajudo na finalização das peças do ateliê que tenho aqui em casa, em parceria com meu marido, que é escultor .

 E como desafio recentemente passei a desenvolver capas para e-books e banners em site de design, o que  tem sido uma arte divertida e prazerosa.

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